A amamentação – Parte II
Aqui começa a minha parte, a parte que me dói na alma. Se por um lado eu lutava para que ela se alimentasse, por outro lado as dores começavam a ser insuportáveis e os mamilos iam ficando cada vez mais vermelhos. Cada vez que pensava que tinha de dar de mamar, sentia uma angústia e medo que não sei descrever. Cada vez que ela pegava no peito, as dores eram tão fortes que não sei como consegui evitar gritar. A Lara tinha uma mãe que se contorcia com dores e que ao mesmo tempo tentava dar-lhe miminhos para que não percebesse o quanto estava a sofrer.
Quando não estava a dar de mamar, o desespero que começava a sentir estava a tomar conta de mim. Não sabia o que fazer, não sabia a quem recorrer para que me ajudassem. Pensava que tinha de me esforçar para dar do meu leite à minha filha, que era o melhor para ela. Ficava triste e angustiada quando me passava pela cabeça desistir da amamentação. Tinha de continuar. Tinha de ser forte, aguentar a dor e tentar amamentar.
Quando não estava a dar de mamar, o desespero que começava a sentir estava a tomar conta de mim. Não sabia o que fazer, não sabia a quem recorrer para que me ajudassem. Pensava que tinha de me esforçar para dar do meu leite à minha filha, que era o melhor para ela. Ficava triste e angustiada quando me passava pela cabeça desistir da amamentação. Tinha de continuar. Tinha de ser forte, aguentar a dor e tentar amamentar.
1 Comments:
Olá Sandra!
Bem, para nós, que queríamos amamentar mais que tudo, o insucesso da amamentação é motivo de grande sentimento de culpa e angústia... Acreditas que até hoje ainda tenho vergonha de não ter conseguido superar tudo e lutar contra todos os obstáculos? Chorei tanto quando ela pegou num biberão pela 1ª vez... Mas nós tentámos, demos o nosso melhor! As "bocas" de terceiros e olhares que nos deitam e perguntas que nos fazem são o que, ainda hoje, me custa mais!
Vou continuar a acompanhar o teu relato, julgo que ainda não terá acabado. Muita força, Sandra!
Beijinhos,
Su
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