saudades
Estou quase a fazer anos. Em bom rigor é uma data que me diz muito pouco. Este ano no entanto tenho um sentimento diferente do habitual. Saudade.
Todos os dias passo pelo local onde nunca mais entrei. Talvez falta de coragem, talvez por estar ainda em negação. Há algo que me diz que ela ainda cá está, está no lar, é só combinar o dia e vou lá vê-la. Rapidamente tenho de ser honesta comigo e lembrar-me que não é assim, não vale a pena pensar em alternativas à realidade porque não ajuda nada.
Ser honesta comigo e ir tentando lembrar-me da realidade deixa-me profundamente triste. Apetece-me largar tudo e chorar. Chorar as lagrimas que me foram negadas e gritar por ela para que volte.
Por vezes ainda acho que está junto de mim, ou melhor, quando vejo a minha filha como que a sorrir para alguém que não está, penso sempre que ela está ali, a olhar por nós, pela minha filha.
Este ano a saudade é o sentimento dominante, pois ela nunca deixou de me proporcionar uma festinha de anos na minha infância, nem que fosse só eu e a família dela, de casa. Tentou sempre compensar-me para que não me sentisse só. Acho que nunca lhe agradeci o que fez por mim, aliás há tanta coisa que gostava de ter dito e agora é tarde de mais.
Todos os dias passo pelo local onde nunca mais entrei. Talvez falta de coragem, talvez por estar ainda em negação. Há algo que me diz que ela ainda cá está, está no lar, é só combinar o dia e vou lá vê-la. Rapidamente tenho de ser honesta comigo e lembrar-me que não é assim, não vale a pena pensar em alternativas à realidade porque não ajuda nada.
Ser honesta comigo e ir tentando lembrar-me da realidade deixa-me profundamente triste. Apetece-me largar tudo e chorar. Chorar as lagrimas que me foram negadas e gritar por ela para que volte.
Por vezes ainda acho que está junto de mim, ou melhor, quando vejo a minha filha como que a sorrir para alguém que não está, penso sempre que ela está ali, a olhar por nós, pela minha filha.
Este ano a saudade é o sentimento dominante, pois ela nunca deixou de me proporcionar uma festinha de anos na minha infância, nem que fosse só eu e a família dela, de casa. Tentou sempre compensar-me para que não me sentisse só. Acho que nunca lhe agradeci o que fez por mim, aliás há tanta coisa que gostava de ter dito e agora é tarde de mais.
Etiquetas: Mãe Bago