baguinho de arroz

Este blog é dedicado a um baguinho de arroz que cresce na minha barriga e encanta uns papás de 1ª viagem... >24/02/2006 O baguinho de arroz já cresce fora da barriga da mãe, mas continuamos a ser uns papás estreantes e encantados.<

terça-feira, junho 26, 2007

Gosto...

... das manhãs como a de hoje.
Deixei o meu Baguinho de Arroz no colinho da ama, a dizer-me adeus com a mãozinha.
Detesto quando acorda de manhã com mãezite aguda e quase não me deixa vestir e quando se agarra ao meu pescoço não querendo ficar na ama, fico tão triste...

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segunda-feira, junho 25, 2007

E eis que o cansaço a venceu....

  
Chego à conclusão que tenho uma filha de tal maneira eléctrica que chega a roçar o frenético. Mas, no sábado, ainda na cadeira de refeição deixou-se dormir. Constato que o nosso Baguinho de Arroz cada vez dorme menos, está a ficar cada vez menos bebé e cada vez mais menina. Durante a manhã já não dorme de todo, e depois de almoço....tem dias. As sestas que vai fazendo é quando a vou buscar à casa da minha mãe, e a levo de carro até casa. Aí, como é uma viagem de 45 minutos, lá dorme um pouco. De noite por norma dorme tudo seguido, adormecer é que é difícil, continua na sua luta diária contra o sono, mas a maior parte das vezes adormece na cama dela.
Fez no Domingo dia 24, 16 meses (sim Cocas tinhas razão, ferias urgentes!!) e está tão, tão linda e muito, muito alegre e observadora. Coisas que nem eu sabia que tinha prestado atenção, surpreende-me sabendo o que fazer. Foi o caso um dia destes de manhã, estava a vestir-me, e a Lara estava em cima da cama a ver-me. Estava a abotoar a camisa e tinha o cinto das calças ainda desapertado. Ela aproximou-se e colocou a ponta do cinto na fivela...Se calhar isto até é comum, e eu é que estou aqui, maravilhada....Mas realmente achei que nunca tinha prestado atenção....
Mas é um amor de menina, está sempre tão alegre a rir que contagia. De vez em quando, vindo do nada, chega junto de nós e dá um ou vários beijinhos. É o que nós chamamos um “ahua”. É que ela abre a boquita, encosta à nossa cara e faz um som semelhante a “ahua”. E mais, quando vê que estamos a chorar (fingir), se me queixo porque me aleijei, vem logo a correr dar beijinho, um amorzinho portanto.
Na quarta-feira vai ser dia de vacinas, até já estou doente só de pensar...

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sexta-feira, junho 22, 2007

a precisar de férias

Durante a noite é frequente ter de me levantar varias vezes para ir verificar o nosso Baguinho de Arroz. Parece-me que deve ter pesadelos ou ser um pouco sonâbola, como eu, pois acontece por vezes estar de pé quando lá chego. Dou-lhe um beijinho e coloco-a a dormir de novo e fica bem.
Quando isto acontece perto da manhã, pego nela e levo-a para a minha cama.
Esta noite passou-se o mesmo, um choro, eu levanto-me, chego lá e está de pé. Pensei “já tá quase a tocar o despertador, vou leva-la”. Pego nela e levo-a para a minha cama. De repente, o meu cérebro deve ter finalmente começado a funcionar e pensei “péra lá, porque é que está tão pouca luz?”, peguei no telemovel e vi: 4:02.... Tou a precisar de férias.

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quinta-feira, junho 21, 2007

Cão

Local: Quarto do Baguinho de Arroz
Hora: De noite, demasiado tarde para um bebé de quase 15 meses estar acordado.
Sentada na cadeira com a Lara ao colo a tentar que ela adormeça, ouve-se o vizinho do lado a ressonar.....(sim, ouve-se bastante)
O meu Baguinho de Arroz levanta a cabeça de repente e com os olhicos bem abertos exclama “CÁ” (cão). Respondo, sim filha é o cão. Peguei nela e fui adormece-la no meu quarto.....

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quarta-feira, junho 20, 2007

Não é preciso dizer adeus

Comprei um livro novo. Adoro ler. Arranjar tempo para ler torna-se cada vez mais difícil. Tenho aproveitado para ir lendo aos bocadinhos no autocarro à hora de almoço.
Quando estava no aeroporto (Abril) aproveitámos para comprar umas revistinhas para ler no avião, compramos também uns livros. Não sendo o local ideal para adquirir material de leitura, vi este livro e senti-me atraída por ele de imediato. Talvez por desde que fui mãe estar algo frágil em relação a situações menos agradáveis com crianças. Ser mãe fez ampliar todos os sentimentos em especial relacionado com crianças, de tal modo que era insuportável ouvir uma criança chorar na rua, tinha vontade da ir salvar, ficava com tal angustia que me sentia mal... ansiava desesperadamente um consolo uma resposta, enfim...comprei o livro.
Se repararem na capa aparece a Allison com uma menina que aparentemente já não pertence à realidade em que vivemos.
A verdade é que este livro ficou sem ser lido durante algum tempo. Tinha talvez receio daquilo que ia ler, sei lá...
Com os acontecimentos recentes no caso Madeleine tomei coragem e peguei no livro novamente. Mais do que nunca estava a necessitar de uma resposta urgente à minha angustia. Esta é uma situação que me deixa num estado de terrível tristeza e sofrimento interior. Tenho de fazer um exercício mental grande para não me deixar consumir, ir abaixo e gritar para o mundo que têm de parar imediatamente porque algo terrível aconteceu. Como podem os humanos continuar com as suas vidas....
Devagar fui lendo e encontrei alguma paz. Tudo o que é lá descrito, o que se passa à nossa volta, a nível espiritual, é algo em que já acreditava antes e não foi grande surpresa. Não tem nada a ver com religião é uma maneira de ver a nossa passagem no planeta Terra e o que se passa após...
Como disse encontrei alguma Paz... Mas a vida é feita de surpresas e mesmo acreditando que para alem desta vida terrena existe algo, é muito difícil ver alguém que se gosta aproximar-se da recta final. Agarro-me desesperadamente a uma esperança que no meu intimo sei que é inútil.
Como é que se suporta esta dor? Que faço para esta tristeza desaparecer do meu peito?
Vou lendo e vou percebendo o que já desconfiava, não é preciso dizer adeus, porque aqueles que amamos ficam sempre connosco, é só saber escutar e sentir.
Então porque é que isso não me consola? Porque é que esta dor permanece aqui?
Olho e vejo uma figura que quase não reconheço....Apetece-me abraça-la, não é possível...Pergunto se posso dar beijinho e sim, e dei muitos...mas não os que quis, pois não é suposto tirar a minha mascara por muito tempo, não posso correr o risco de a contaminar...
Disse-lhe “adeus Vim, até amanhã” e respondeu-me quase sussurrando, “até amanhã”.
Hoje não pude ir, estou sempre ansiosa por noticias, estou sempre à espera do milagre, recuso dizer mais do que “até amanhã”, dói demais.

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sexta-feira, junho 08, 2007

Pontes

Quem como eu trabalha por conta de outrem, não sabe bem o que é isso das pontes...Ou punha um dia de ferias hoje ou então que remédio se não vir trabalhar... Pelo menos a 2ª circular estava óptima, valha-nos isso.

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quarta-feira, junho 06, 2007

roupinhas

Estive a arrumar em caixas as roupinhas do Baguinho de Arroz. Roupinhas, sapatinhos, chapeus, gorros...
E nos meus pensamentos dei comigo a imaginar como seria ter outro filho. Isto em termos de logística, roupas, moveis, espaço, essas coisas...
É claro que me surgem as coisas mais estapafurdias à ideia, mas elas reflectem muito daquilo que sinto honestamente. (sou assim, que fazer?!)
Então a nível de roupas revi cada uma delas como sendo uma peça única. Lembro-me do meu Baguinho de Arroz dentro delas. Sei qual foi a primeira que me ofereceram (da tia Carla e do tio Zé). Lembro-me de termos comprado dois babygrows mais pequenos porque nos diziam que ela era uma bebé pequenina e afinal ficavam-lhe apertaditos. Os sapatinhos com o formato reboludo dos pezinhos gorditos...Tantas saudades....
Ora com um segundo filho, é comum este herdar as coisas do primeiro. Aconteceu isso com a minha própria irmã que vestia também as minhas roupas mais antigas. E dei comigo a pensar que isso não é justo. Então porque é que cada bebé não pode ter as suas histórias impressas nas peças que usa? Rapidamente me vem à ideia a razão principal: é caro!!
E agora pergunto eu, mas porque raio estou eu agarrada às coisas feita maluca. Sou do tipo recolector, e guardo tudo, viu-se bem pela quantidade de caixas na mudança. Mas não consigo evitar ficar nostálgica a pensar nestas coisas.

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falei cedo demais

Pois ainda ontem estava eu a falar das maravilhas do adormecer do Baguinho de Arroz e Pumba!! Ontem tivemos um inicio de noite terrível! Não sei o que se passou, mas ontem estava eléctrica. Mexia-se, rebolava, sentava-se, punha-se em pé...O pai (sentado na cadeira do quarto dela) dizia “faz ó-ó” e ela respondia com um grito. Batia palminhas, “falava” (lá no dialecto dela) .... Acabou por esgotar a paciência ao pai e vejo aparecer os dois no quarto. Deitámo-la na nossa cama, entre nós....nem assim. Parecia que tinha pilhas novas. Não havia maneira de acalmar...Até a respiração era ofegante....Demos-lhe água, mudámos a fralda, pensámos que não poderia seria calor (só tinha o body vestido), o pai massajou-lhe a barriga....Quando estamos a cair de sono é complexo ter mais ideias. Já só dizíamos “xxxiiii!!!” quando começava a “falar” ou a dar gritinhos...Ao fim de muuiitto tempo, nem sei, mas talvez por volta da uma da manhã, finalmente sossegou. O pai pegou nela e levou-a para a cama. Nem dei por ele voltar de novo ao quarto...Hoje será melhor...espero.

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terça-feira, junho 05, 2007

Este sábado fomos ver o espectáculo da Leopoldina. A nossa amiga Cláudia ofereceu-nos dois bilhetes e lá fomos nós, com o nosso Baguinho de Arroz. Passado o stress inicial de estar atrasada (como sempre, tenho de confessar), chegámos já em cima da hora. Estávamos a sentar-nos quando iniciaram a musica. E agora a pergunta central, conseguimos manter a Lara sossegada tanto tempo? Claro que não. A primeira parte até não foi má. Bateu palminhas, dançou e gritava. Contente portanto. Mas as distracções eram mais que muitas, as crianças que partilhavam o camarote connosco, a sala em si, as pessoas, o movimento, as luzes... E quando ao intervalo viemos cá fora ao corredor esticar as pernas, aí sim, já foi quase impossível mante-la ao meu colo. Só queria ir andar para o corredor. E assim foi, o pai foi com ela andar e eu fiquei a ver o resto do espectáculo. Nem correu mal, digo eu.
As noites.....Ah pois. Até tenho medo de atirar foguetes já, mas a verdade é que o nosso Baguinho de Arroz já não adormece ao colo. Está a fazer uma semana que a deitamos e (passado algum tempo e muitas voltas) adormece. Dorme a noite toda na caminha dela e no quarto dela. O que fizemos de diferente, NADA. A minha opinião é que, como todos os bebés ela tem o ritmo dela. Parece-me que quando se sentiu preparada decidiu recusar o nosso colo para adormecer. Ainda bem que não decidiu isso aos 20, tê-la ao colo ia ser mais difícil :-P
A excepção foi ontem em que o nosso vizinho nos deu um mau inicio de noite. E como o quarto da Lara é mesmo ao lado, tivemos que fazer uma mudança estratégica de quarto para ela conseguir dormir com alguma paz.

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Abrir um precedente

Abrir um precedente... Realmente não sei as implicações e consequências do post de hoje. Passo a explicar.
Este é um blog dedicado ao meu Baguinho de Arroz, nunca quis transmitir assinalar aqui as coisas menos boas da vida. Gostava que um dia, a Lara pudesse ver este blog como o relato da viagem da vida dela contada pela mãe. Ora esta mãe tem opiniões sobre o mundo que a rodeia e muitas delas polemicas e aí é que entra a minha renitência em “postar” assuntos polémicos.
Vou dar um exemplo. Se escrevesse aqui que era contra a amamentação, tinha logo centenas de comentários de “pessoas” indignadas. Se escrevesse que era defensora da amamentação até aos 30, lá vinham mais umas centenas de comentários de outras “pessoas”, diferentes das primeiras, mas igualmente indignadas. O direito à indignação seria legitimo se não viesse acompanhado de insultos.
O que me ás vezes me chateia neste mundo blogueiro é que há que não consiga passar por um blog que não gosta e pensar simplesmente “não volto a visitar-te”. Há sempre quem aproveite para despejar todo o fel que trás guardado e a “segurança” do anonimato faz o resto. E estou a pensar como exemplo do que digo numa mãe que (como muitas, felizmente) não merece certos comentários, mas mesmo assim essas coisas acontecem.
Ora, considerar que um dia a minha filha tome contacto com esse tipo de gente, no blog dedicado a ela, deixa-me preocupada. Mas também sei que é inevitável que conheça essa parte mais feia da Humanidade. Só estava, parece que em vão, a tentar poupar o meu blog do mundo real. Sinto ás vezes necessidade de escrever sobre as coisas que me rodeiam, é o que me apetece fazer e vou faze-lo. E depois logo se vê as consequências.
Então, perguntam vocês, o que raio mudou? Mudei eu, digo-vos com toda a certeza. Ser mãe é algo que nos transforma profundamente. Tornamo-nos Humanos melhores diria eu. E devia ser sempre assim. Vejo as coisas à minha volta de modo diferente, e mudei nas opiniões que tinha em relação a coisas da “maternidade”.
Li um post que me fez pensar um pouco. É uma tentativa de um pai, expor em palavras o que sente pelos seus filhos. É uma leitura que recomendo. E atrevo-me a perguntar, mas então, não é assim que todos nós nos sentimos, completamente fascinados com os nossos filhos. Não será banal olhar para um filho e sentir o coração tão cheio de amor, de sentir tamanha felicidade que não nos contemos...
Dei-me conta que este não é um sentimento banal, e isso faz com que palavras como a deste pai tenham para mim um significado e um valor inestimável. E por isso fiz questão de o assinalar aqui neste post.

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